quarta-feira, 5 de abril de 2017

Queda na inflação faz mercado imobiliário retomar crescimento em 2017

Apos um ano marcado pela crise econômica e política, as previsões para o ano de 2017 são mais positivas. De acordo o Banco Central, a estimativa é de que o índice da inflação diminua para 5,07%, as taxas de juros sejam reduzidas e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), fique em 1,3%. A inflação, que voltou com força nos últimos anos, foi uma das principais razões para que o mercado imobiliário ficasse retraído. Entretanto, de acordo com as previsões de especialistas em economia, a inflação está em fase de desaceleração, o que permitirá que os negócios voltem a ficar aquecidos. A inflação brasileira saiu de 10,7% em 2015 para, aproximadamente, 7,2% em 2016, o que mostra que ela vem caindo, aos poucos. O presidente do Banco Central também informou que tentará atingir uma meta central de inflação de 4,5% estipulada para o próximo ano. Diante das expectativas otimistas, o Governo Federal está aprovando medidas positivas que atingem diversos segmentos da economia brasileira. O setor imobiliário é um deles. No dia 16 de fevereiro, o Ministério do Planejamento anunciou que o Conselho Monetário Nacional (CMN) aumentou o valor para compra de imóveis usando recursos do FGTS. No Rio de Janeiro, em São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, o teto para compra de imóveis usando recursos do FGTS era de R$ 950 mil. Em outras regiões, o valor máximo era de R$ 800 mil. Agora, o valor atual é de R$ 1,5 milhão e deve movimentar especialmente os negócios relacionados a imóveis de alto padrão. Em 2017, os economistas preveem que o desemprego também irá ceder, o que certamente influenciará positivamente o mercado imobiliário. Com uma economia mais estável, o mercado imobiliário volta a se movimentar, já que os consumidores voltam a ter crédito disponível. De acordo com especialistas também haverá uma retomada no crescimento da área de construção civil que consequentemente irá favorecer o setor imobiliário, uma vez que os preços mais baratos dos materiais e da mão de obra reduzirão os custos, incentivando lançamentos e também tornando o valor dos imóveis mais acessíveis para uma parcela maior da população. A recuperação do mercado imobiliário também está diretamente relacionada ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), visto que é esse índice que acompanha o comportamento da economia brasileira, assim como mostra todos os bens e serviços feitos no Brasil. O Banco Central acredita num cenário satisfatório durante o ano 2017. A instituição prospecta um crescimento de 1,3% nos próximos meses. De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), a expectativa é de que a economia brasileira terá um crescimento satisfatório em 2017. Desta forma, o fundo estima um avanço de 0,5% no PIB, contra uma projeção de crescimento nula feita nos dois últimos levantamentos do órgão. Como tudo indica, esse ano será marcado pelo retorno das atividades do mercado imobiliário. A época também será favorável para quem deseja adquirir um empreendimento residencial. Segundo especialistas, os que desejam comprar a casa própria devem buscar orientações e o auxílio de imobiliárias especializadas. A Construtora Planeta , por exemplo, atua no mercado imobiliário desde 1998 com experiência e foco em empreendimentos residenciais. A empresa é reconhecida no mercado imobiliário pela excelente qualidade de seus empreendimentos e cumprimento rigoroso dos prazos de entrega. De acordo com especialistas, esse será o ano para o mercado imobiliário retomar o seu crescimento. A queda da inflação será o grande responsável por esse momento que também trará ótimas oportunidades para a aquisição de empreendimentos residenciais.

Caixa Econômica Federal espera crescimento do mercado imobiliário em 2017

Em janeiro e fevereiro, o banco estatal liberou R$ 14 bilhões em empréstimos para a compra e construção de imóveis.
O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, afirmou que os financiamentos concedidos pelo banco para a compra e a construção de imóveis no primeiro bimestre de 2017 no país já são maiores do que no mesmo período de 2016, reforçando as expectativas de que o mercado imobiliário voltará a crescer neste ano. Advertisment — Há expectativas da Caixa de crescimento do mercado imobiliário, mas há também dados que já mostram essa realidade — afirmou, nesta terça-feira, durante o Summit Imobiliário, evento organizado pelo grupo O Estado de S. Paulo em parceria com empresas e associações do setor da construção civil. Leia mais Brasil supera recessão e caminha para o crescimento, diz Temer No Senado, presidente do BC cita combate à inflação e flexibilização monetária Produção da indústria tem leve alta em fevereiro, aponta IBGE Em janeiro e fevereiro, o banco liberou R$ 14 bilhões de financiamento imobiliário. Para todo o ano, a Caixa tem um orçamento de R$ 84 bilhões em empréstimos nessa área, montante um pouco acima de 2016, quando atingiu R$ 81 bilhões. Occhi citou que a economia brasileira tem dados sinais de recuperação, com queda nas taxas de juros e recuo da inflação. Segundo o presidente da Caixa, há expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) mantenha um corte gradual da Selic nos próximos meses. Além disso, Occhi estima que a inflação siga em um patamar controlado, entre 4% e 4,5% ao ano até 2020. Ele ainda lembrou que nos próximos dias a Caixa irá liberar mais uma tranche de pagamentos das contas inativas do FGTS, o que, segundo ele, ajudará a injetar cerca de R$ 10 bilhões na economia brasileira. — Para nós, esse é um ano de confiança e de certeza de que invertemos a curva e vamos ter desenvolvimento do setor imobiliário novamente — completou. PDG Realty e Viver O presidente da Caixa Econômica Federal minimizou os riscos para os mercados imobiliários e financeiros com os processos de recuperação judicial no setor, como são os casos das incorporadoras PDG Realty e Viver, cujas dívidas em reestruturação ultrapassam R$ 7 bilhões. — A Caixa está muito pouco preocupada — afirmou o executivo. Segundo Occhi, o banco estatal tem mantido conversas constantes com as empresas para buscar as melhores condições para renegociação das dívidas, com alongamento dos prazos e revisões de taxas. Por conta disso, descartou que o setor como um todo possa acabar contaminado. — Estamos participando dessa negociação com eles, são clientes nossos e vamos participar até o final. Não tem risco sistêmico do setor. São casos pontuais e a recuperação judicial ajuda a fazer uma reestruturação da empresa e repactuação com todos os credores — explicou.